quinta-feira, 24 de abril de 2008

REALIDADE DESCONHECIDA

TV POR ASSINATURA DEVE DISPONIBILIZAR CANAIS BÁSICOS PARA A COMUNIDADE

Apesar de ser um sonho de muita gente, apara algumas pessoas já se torna realidade, principalmente quanto á mídia comunitária. É claro que em nosso país ainda há muitas dificuldades com as limitações da legislação ou a utilização do instrumento de maneira adequada.

Porém, o pior problema detectado é que esta é uma realidade desconhecida da maioria da população brasileira que ainda não foi esclarecida sobre o seu real papel na sociedade. Um dos veículos de comunicação comunitária pouco explorado é a TV á Cabo.

Garantida pela lei nº 8.977 de 06 de janeiro de 1995, regulamentada pelo decreto lei 2.206 de 14 de abril de 1997, as operadoras de TV á cabo devem disponibilizar seis canais básicos de utilização gratuita, sendo que um deles “um canal comunitário aberto para utilização livre por entidades não governamentais e sem fins lucrativos”. Nas cidades com mais de uma concessão, pode disponibilizada a programação em todas as operadoras.

Apesar de ser “elitizada” – os pacotes de TV a cabo variam de R$ 80,00 a R$200 mensais – é fato que já é vista como um meio de comunicação segmentado que disponibiliza aos assinantes, programação de qualidade. O interessante em relação à democratização da comunicação na TV á cabo comunitário é que, mesmo considerando a limitação da lei de cabodifusão, esta constitui um avanço na mídia nacional.

É possível reunir a comunidade, levantar as necessidades, discutir e analisar os problemas, buscando soluções e resgatar a identidade local. As programações devem ter qualidade e de interesse comunitário, daí ser exigido que a sociedade civil organizada tome a frente como porta voz.

De acordo com José Guilherme, um dos fundadores da TV Comunitária de Belo Horizonte – TVC, a comunidade tem direito de ter acesso para veicular o seu discurso, a sua mensagem. “A comunidade tem que ir atrás, bater na porta e dizer: quero veicular isto. Entretanto isso depende de se ter o conhecimento, não é de saber que se pode ter acesso a um canal de TV de veicular opiniões. Tem a ver com cidadania, saber de seus direitos”.

Pólio Marcos

sexta-feira, 18 de abril de 2008


Nem o "Tex" esperava por esta!!!!!

Vermelho
Vamos lá Tucanato!!! Tenta mais uma!!!!!

Vermelho
Não deixe acontecer com vocês !!!!!!!

Vermelho


Já sei o que vai dar esta guerra!!!!!!!!

Vermelho
Será que a "Dilminha" aguenta esta ?!!!!!!!

Vermelho

Ninguém segura o presidente!!!!!!

Vermelho

O que é que vai dar esta eleição?!!!

Vermelho

Se eu trancar o bolso, o que é que faço ?!!!

Vermelho
Por esta nem o Bush esperava !!!

Vermelho


quarta-feira, 16 de abril de 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

Charge do dia


Não sei porque mas, gostei dela.
E você ?
Os Tucanos estão com tanto medo assim é ?

Cabo de guerra pelo aumento dos juros

Pessoal,
Vejam uma perícope do Jornal Vermelho sobre o
aumento dos Juros pelo Copom.
Desde o começo do ano o país começou a viver sob forte pressão do Banco Central e do mercado financeiro -- um assoprando o outro -- numa interação pela volta do aumento da taxa de juros, que ainda se encontra bastante elevada. O aumento de juros agora não serve ao desenvolvimento do país e nem aos interesses do povo brasileiro.

Dois caminhos para o desenvolvimento do país

Neste momento, a volta da elevação da taxa de juros implica em profundas conseqüências negativas para a nação e a maioria da população. Mesmo porque o Banco Central sinaliza que o aumento “preventivo” dos juros neste mês é o começo de um novo ciclo de elevação da taxa de juros até o início do próximo ano.

Essa medida não se esgota em si mesma, mas está em disputa, como temos afirmado, dois caminhos no plano econômico: a prioridade (absoluta) para as metas de inflação, ou para as metas de investimento.

Na concepção do BC o desenvolvimento no Brasil tem um teto, não deve ultrapassar o “PIB potencial” que hoje é de 5%. E, para isso, o BC somente tem um único remédio (não interessa os danosos efeitos colaterais): aumento de juros, cuja eficácia é exatamente evitar o crescimento dos investimentos e do consumo.

A outra concepção, não ortodoxa, comprometida com a temática do desenvolvimento, defende que a melhor política de combate à inflação de demanda é justamente a ampliação dos investimentos que permita a capacidade de produção do país crescer, atendendo assim em condições suficientes a demanda interna.

Este é o caminho compatível com o modelo de desenvolvimento nacional, com distribuição de renda, apregoado pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva e as forças progressistas do Brasil. Esta é também a via para concretizar a nova política industrial.

Hoje, a taxa de investimentos sobre o PIB, no país, não chega a 19%, sendo que para alcançar um incremento do PIB maior que 5%, atingindo algo em torno de 7% -- ainda inferior ao nível de muitos países em vias de desenvolvimento -- seria preciso uma taxa de investimento da ordem de 21% (o programa do segundo governo Lula estabelece meta de 25%). Esse nível de investimento, durante muitos anos, é que permitiria basicamente universalizar educação e saúde de qualidade e construir a infra-estrutura necessária ao crescimento constante do país.

Todavia, para passar de um investimento da ordem de 19% para 21%, deverá haver normalmente certas pressões inflacionárias, podendo aparecer alguns “gargalos” próprios de uma economia que começa a crescer a taxas significativas. A solução está em medidas de contenção dirigidas aos setores que estão mais pressionados, prescindindo da elevação da taxa de juros, que significa freio no conjunto dos investimentos e corte geral do consumo.

Hoje o problema principal é o crescente déficit externo

A volta ao aumento de juros, neste momento, é extemporânea e nefasta. Esta é a questão nodal. São muitos os economistas independentes, de várias escolas, que enfatizam a intempestividade dessa medida. Em posição contrária, de forma espontânea, tem gente que argumenta que as medidas tomadas pelo BC deram certo, mantiveram a inflação contida, “merecem nossa confiança”. Mas, essa é uma interpretação simplista, distante da evolução da realidade.

Por exemplo: em 2004, quando a economia se acelerou, o BC espantado com as pressões inflacionárias, promoveu duro aperto monetário, malogrando o crescimento nos dois anos seguintes. Mas o pior não aconteceu em médio prazo porque, naquele ano, o governo Lula começava a desonerar os custos dos investimentos, ampliava o crédito, e o Real estava num nível bem mais desvalorizado.

Hoje a situação é bastante distinta. O Real já se encontra sobre-valorizado, aumentando o poder de substituição das importações, prevendo-se já para este ano um elevado déficit em transações correntes do país. Desse modo, na atualidade, o principal problema da economia brasileira não é a inflação, mas a rápida queda do superávit comercial e o crescimento do déficit do balanço de pagamentos, corroendo a reserva internacional.

A situação é mais delicada sobretudo se se considera o cenário internacional de crise econômica no centro do sistema, que não revelou ainda sua dimensão completa e a extensão dos seus desdobramentos. A retomada do aumento de juros incrementará precisamente o déficit externo e poderá trazer de volta a vulnerabilidade externa do país.

Aumento preventivo dos juros só interessa ao sistema financeiro

Não há fatos significativos que justifiquem o aumento “preventivo” dos juros. Em verdade, este aumento é uma garantia aos grandes proprietários da riqueza líquida e estímulo à ciranda dos especuladores. Os Bancos Centrais não se baseiam em critérios puramente técnicos, suas hipóteses e decisões estão contaminados por preconceitos ideológicos.

Sua independência é uma abstração formal. Estão, sim, submetidos a pressões permanentes dos poderosos círculos financeiros, grandes credores e especuladores. Os conservadores “supõem que as decisões privadas são racionais” e que “não há diferenças de poder entre os agentes privados”, isto está mais para um reino do “conto de fadas”, do que para a realidade, com bem demonstra o professor Luiz G. Belluzzo.

Em primeiro lugar, os dados oficiais disponíveis não permitem concluir que a demanda cresce sem investimentos à altura, mas atestam o contrário. Os dados são eloqüentes. A indústria brasileira continua crescendo de forma robusta. E o uso da capacidade instalada da indústria recuou de 83,1 em janeiro para 82,9 em fevereiro, portanto, aumentando a capacidade de atender a demanda.

Conforme editorial do jornal Valor Econômico, de 7 de abril, “vem ocorrendo persistente redução na ocupação da indústria”. Os investimentos vêm se expandindo há oito trimestres consecutivos num ritmo mais acelerado que o do PIB. Nos últimos trimestres, o ritmo de expansão da FBCF (Formação Bruta do Capital Fixo), que mede o nível de investimento, tem superado o do PIB em mais de duas vezes.

Em segundo lugar, quanto aos índices atuais de inflação. A inflação, tanto a corrente quanto a prevista não indica afastamento da trajetória perseguida, de 4,5% ao ano, como centro da meta, podendo até mesmo, conforme amplitude das metas estabelecidas, deslizar de 2% a mais ou a menos.

E há um dado real revelador: não tem havido, objetivamente, incorporação acelerada de novas camadas de consumidores dispostos a se endividar, antes mantidos à margem do curso econômico. E ademais, o aumento médio real dos salários é inferior ao nível de crescimento da produtividade atual.
Para completar, economistas renomados afirmam que a pressão inflacionária atual é decorrente do aumento dos preços globais das commodities e alimentos, dos quais o Brasil é um grande produtor, se beneficiando de uma forma ou de outra dessa situação. Inclusive nosso país tem uma inflação menor que à média mundial. Nesse caso, o aumento de juros aqui não terá nenhuma conseqüência nesse tipo de inflação de além mar.

Em terceiro lugar, o aumento de juros agora elevará o diferencial entre o que se cobra no Brasil em relação aos juros nos Estados Unidos que, ao contrário vêm abaixando suas taxas, alargando o fosso para as arbitragens especulativas. O Real está sujeito a crescente pressão de mais elevada valorização, com a entrada de crescente volume de investimentos de curtíssimo prazo (capital “motel”), onerando os preços das exportações brasileiras e alimentando maior instabilidade econômica.

Por fim, há uma lei objetiva, se os juros sobem, o investimento produtivo deixa de ser atrativo, fazendo com que se nutra ainda mais a cadeia da especulação financeira do país. Agora, o aumento de juros, conforme a dosagem aplicada, pode não repercutir imediatamente neste ano porque os investimentos já estão em marcha – R$ 16 bilhões só em infra-estrutura no país em 2007 e mais R$ 55 bilhões que estão no “forno” .

Mas o aumento de juros vai inevitavelmente impactar negativamente o crescimento a partir de 2009, véspera das eleições gerais de 2010 e, sobretudo, poderá condicionar uma situação perigosa de elevado déficit em transações correntes do balanço de pagamento.

Extraído do Site Vermelho


segunda-feira, 7 de abril de 2008

banda Nechivile - não vou tirar você do coração

Arguto e observador, Domingos Meirelles afirma que imprensa enfrenta crise e que jornais são escritos para os donos, não para o leitor.



Cabelos brancos, voz suave, retórico e com uma inteligência brilhante, Domingos Meirelles, apresentador do programa "Linha Direta" da rede Globo, ama a história brasileira. Em seu livro "1930: os órfãos da Revolução", o jornalista mostra detalhes de bastidores do final da política do café com leite com muita maestria e simplicidade.

1930 foi o segundo livro, seguido por “As noites das grandes fogueiras” sobre a Coluna Prestes, lançado pelo autor para, segundo ele, satisfazer uma inquietação intelectual. A historiografia oficial do país escondia, mostrava e manipulava os fatos como ela queria, indaga Meirelles.

1930 é fruto de cruzamento de leituras com visões multifacetadas e é baseado no ano em que o presidente Washington Luís fora deposto. Ele esmiuça com detalhes a vida da aristocracia rural do Rio de Janeiro. “Meu interesse pela história é fazer com que as pessoas façam reflexões de qualquer natureza. Penso que não ler é pior do que a Dengue. A informação não pode ser um privilégio das elites”.
Profissão
- Domingos Meirelles começou no Jornalismo por pura paixão. Primeiro, consertava máquinas de escrever para o jornal "Última Hora", no Rio de Janeiro, o único que realmente era resistente à ditadura vivida pelo país na época. A redação era formada por advogados.

Ainda aí Meirelles não era envolvido em política. Entrou quando soube que um médico de sua mãe fora maltratado por um grupo paramilitar. "Pra mim foi absurdo ver alguém inocente ser maltratado daquela forma. Dali em diante me alistei no jornal Última hora quando ingressei no curso de Jornalismo".

Segundo ele, no primeiro dia era avaliado pelo “coletivo” do jornal. Os focas tinham um cuidado especial pelos mais velhos na redação, pois eram tutores. Seu mestre foi Maurício Azedo, secretário gráfico. “Quando cheguei na redação fiquei abismado pela inteligência dos jornalistas. Pensava que nunca seria tão inteligente quanto eles”, diz.

Globo
- No entanto, com um ano e sete meses de Última hora, Meirelles segue para o grupo Abril, fazendo matérias para as revistas Cláudia, Quatro Rodas e Realidade. “Fiz uma matéria para a Quatro Rodas no Paraguai investigando carros roubados no Brasil e constatei 48 veículos. 20 anos depois pelo Globo repórter são 150 mil”.

Já em 1985 foi chamado por Armando Nogueira diretor de Jornalismo da TV Globo para trabalhar no Jornal Nacional. Segundo ele, Armando o escolheu porque tinha uma aparência mais velha. Daí em diante seguiu para o “Fantástico”.