quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

BH é destaque nacional no setor da Informática

Capital mineira está em terceiro lugar no ranking de utilização e vendas do setor

Com 42% da fatia nacional do mercado de desenvolvimento comercial e tecnológico, Belo Horizonte já atraiu mais de 20 empresas estrangeiras. Entre elas já instaladas estão a AIX Sistemas S/A, ETEG Internet Ltda, NoTI Tecnologia da informação, 90 informática Ltda, TTY2000 Tecnologia e Sistemas Ltda. Todas manufaturam insumos de informática em diversas regiões de Minas, gerando emprego e comercializando produtos. No país já são mais de 100 em funcionamento.
“Belo Horizonte tem apresentado um crescimento avançado nas vendas de Notebook, Pen drives e mídias. E hoje para sobreviver neste mundo de competição não tem outro jeito, a informática é essencial”. Afirma o técnico em informática Paulo Eduardo Vidigal, de 24 anos.
Se desenvolvendo a partir do regime de incentivos diversos, centrado na substituição de importações, a Indústria de Tecnologia da Informação, nos segmentos de Hardware, Software e serviços técnicos de informática ajudaram o Brasil em 2007, gerando mais de US$ 15 bilhões anuais. Cerca de 2,5% do PIB. Segundo o BNDES, que articula políticas de investimentos para o setor, o Brasil busca novas estratégias de desenvolvimento embasadas na lei de vantagens comparativas, aliando capital humano, tecnologia e flexibilidade institucional.
As ofertas de crédito de financiamento do consumo para as classes de baixa renda associada a uma vasta distribuição física conduziram ao crescimento o mercado oficial frente ao mercado ”cinza”. As vendas de computadores no varejo no estado segundo a FIEMG, cresceram a uma taxa média de anual de 119, 1%, nos dois últimos anos, mesmo patamar da nacional.
Mesmo com os altos valores cobrados pelos provedores de internet e a falta de punição dos crimes de informática, alguns acreditam que computador não é mais artigo de luxo. “Devido á necessidade, as pessoas têm mais acesso ao computador. Com o crédito ficou tudo muito fácil”, conclui o ajudante de produção Fernando Roger Silva Luciano de 23 anos.
Por Pólio Marcos

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

INSS entra na era digital

Ferramenta de digitalização é indispensável para a agilidade no atendimento aos segurados da instituição.

Se é preciso ter zelo quanto a guarda de nossa documentação pessoal, como Carteira de Trabalho, Certidão de Nascimento, dentre outros, imagine então preservar um acervo de milhares de documentos da vida laborativa dos segurados do INSS. Ou ainda daqueles processos produzidos pela área administrativa de uma instituição que tem mais de 85 anos? Graças ao esforço e empenho dos servidores e aos investimentos maciços do INSS na criação dos Centros de Documentação da Previdência – CEDOCPREV – hoje, a realidade do acervo documental da instituição é totalmente diferente.


Foto: Cedocprev INSS

Além de reformas e construções de novos arquivos e agências espalhadas por todo o país, a parte tecnológica merece significativo destaque. Uma das ferramentas empregadas para a proteção e trânsito dos documentos entre os centros de documentação e as agências da Previdência Social utilizados é a Unidade Central de Atendimento a pesquisas processuais, um programa denominado “Capture”. “O aplicativo não acaba com o arquivo físico, no entanto, o protege durante o trânsito entre as agências e setores da Previdência, evitando-se fraudes”, Afirma o servidor Cláudio Sérgio Santana Silva, que trabalha á 10 anos no INSS.



Segundo ele, a ferramenta “Capture” permite a redução de tempo na resolução de informações aos segurados e proporciona também uma consulta limpa ao arquivo, sem prejudicar a saúde do servidor e ainda a disponibilidade do processo para as agências em formato digital em 24 horas. “Processos de benefícios referentes à revisão de direitos, recursos ou demandas judiciais podem ser enviados ás unidades do INSS por correio eletrônico, CD, DVD e até pendrive”, afirma o servidor.


“A realidade é muito diferente nos dias atuais. Se antigamente tínhamos problemas para proteger e enviar documentos, hoje a digitalização já é futuro dentro da instituição”, afirma Cláudio Santana. Em Belo Horizonte, o INSS possui um arquivo com um acervo de mais de 650 mil documentos arquivados de A à Z com o devido monitoramento e organização e sendo digitalizados pelo programa Capture.


Saiba como funciona um centro de documentação da Previdência Social:



As agências e setores do INSS fazem a solicitação do documento específico para o CEDOCPREV:



O servidor se dirige á galeria e localiza o documento...



...O documento passa por uma "higienização"...



...é realizada uma “preparação” do documento para a digitalização...


...digitalização é feita no programa Capture....


... através de um scanner especial de produção que realiza o escaneamento com uma velocidade de produção de 60 páginas, gerando 120 imagens frente e verso por minuto ...

...o documento é digitalizado...


...volta para a “preparação” para a remontagem do processo...


...volta para a caixa – empacotamento - e para o arquivo.


Depois é disponibilizado na rede através de um gerenciador de conteúdo, um local virtual aonde todas as APS´s têm acesso. Neste caso a APS faz o Download do arquivo.


*Fotos sequenciais - Pólio Marcos