sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dia de Sábado

Acordei ás 08 da manhã. Estava cansado. Claro, depois de uma semana cheia de expectativas, o que é que eu queria ?. Pois bem, faço aquele lanche para tentar segurar o almoço, já no café da manhã. Não sei que horas volto e não tô com muita grana. Saio. Tenho que correr para alcançar o ônibus, quase que ele me deixa para trás. "Depois desse só daqui há um ano", pensei.
Quando entrei, percebi que o cobrador me olhava, retribui com um sorriso, aliás, ninguém no ônibus estava sorrindo, só eu. Dentre os solavancos e as marchas mal passadas, tentava ler um pouco. O problema é que eu sempre me distraio. Passando pela cruzamento da Contorno com Assis Chateubriand, me deparo com uma cena lastimável. Esqueçam !!!!.
Tento voltar à leitura, entretanto, tenho que descer antes do viaduto da Floresta. Uma senhora me pergunta onde fica a praça da liberdade. Ela estava muito longe. Enquanto a explicava, notei que estava triste. Com uma voz meio rouca e cansada, tentava fingir que me entendia. Coitada. O dia não começou bem para ela.
Corri para o laboratório da faculdade e estava em aula. O rosto da moça da bilbioteca estava soturno. Tentava esboçar um meio sorriso, como sempre eu alargava ainda mais. Me fornecendo um código, uma piscada, me disse: "pode usar o computador do fundo". Sempre me distraio. Quando dei por mim, Djian tinha chegado.
Levantei-me e fui ao seu encontro. Com sua pele negra e ar interiorano, ela me fascina. Perguntou-me sobre os trabalhos. Respondi que estava fazendo. Realmente estava voando..... Me puxou para o outro laboratório. Ás vezes penso sei de tudo.. coitado de mim mesmo... Dou graças por ter colegas que sempre que estou em dificuldades, me auxiliam. Djian é uma delas. Alguns são anjos me dizendo como devo proceder. Ah.. droga !!!. Me esqueci, tenho que ir embora.
Pólio.